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Nos dias de hoje, estar atento e por inteiro em tudo que fazemos se tornou a verdadeira “arte de viver”. Isso porque invariavelmente esquecemos onde colocamos a chave do carro ou comemos muito rápido ou nem lembramos do que fizemos a três dias atrás. Se formos buscar a causa desses “esquecimentos”, veremos que existe uma falta de atenção plena. Estudos sobre Mindfulness ou atenção plena, mostram que nas indústrias, escolas e empresas a desatenção provoca perdas que trazem prejuízos financeiros, problemas relacionais e de sociabilização e de aprendizagem (Costello & Lawler, 2014; Singh, Soamya e Ramnath, 2016).

A vida moderna contribui para a perda de presença durante as ações. Vemos que as constantes inovações tecnológicas, a necessidade de inúmeros títulos e qualificações, e a crescente competição em todos os meios, torna a mente do Ser humano um “cobrador de fazeres constantes”. Isso o tira a paz e hoje o que mais vemos são pessoas inquietas, aceleradas, com dificuldade de relaxar, ter prazer e alegria. Ora estamos pensando em um acontecimento do passado, ora estamos preocupados visualizando uma situação do futuro. Estar no presente se tornou um evento raro. Mas o que a atenção plena e o estar presente têm em comum? Para estarmos presentes precisamos estar com o foco voltado para as nossas ações. Quando isso acontece, a mente se torna unidirecionada e menos dispersa. Isso cria um campo de observação dos meios externo e interno que amplia a percepção dos acontecimentos e sensações. Essa percepção aumentada nos permite perceber as situações com mais clareza e detalhes, nos permitindo enxergar o que antes não estava evidente. Se tivermos que tomar alguma decisão, essa será realizada sob uma perspectiva mais global, e ou se tivermos que colocar nosso ponto de vista sobre uma pessoa ou situação, esse considerará o outro lado da versão. Em outras palavras, a simples atenção nas ações e pensamentos nos traz ganhos de relacionamentos e essa calma interna que tanto procuramos. De fato, pesquisas feitas com Mindfulness demonstraram um aumento de produtividade, de aprendizado, e na tomada de decisões assertivas com diminuição do sofrimento emocional (Dane & Brummel, 2014; Zernicke, Campbell, Speca , Ruff, Tamagawa, & Carlson, 2016; De Bruin, Formsma, Frijstein e Bögels, 2017).

Quando mencionei sobre a “arte de viver”, relacionei à essa conquista de atributos que ganhamos quando desenvolvemos uma boa escuta do outro e a correta leitura de quaisquer circunstâncias. Um dos maiores problemas do Ser Humano é saber lidar com as pessoas, com suas próprias reações e com as adversidades da vida. A atenção plena, a meditação, o Yoga e algumas práticas terapêuticas vêm ganhando popularidade entre a vida moderna e ocidental, porque criam condições para termos maturidade emocional e discernimento nas ações, que se mostraram as maiores chaves de sucesso para pessoas que frequentam o ambiente empresarial, ocupam importantes cargos de liderança, longos e felizes anos de casamento ou ampla simpatia nos meios sociais.

Então quer dizer que se praticarmos a atenção plena nas ações e ou aquietarmos alguns minutos todos os dias antes de tomarmos importantes decisões, teremos mais sucesso e felicidade? Sim. A escuta interna e do outro, seguida de observação e quietude proporcionam isso e muito mais. O caminho para uma vida mais plena passa certamente por desenvolver uma atenção mais plena! Meu convite é: conheça mais e sinta os benefícios por si mesmo.

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